saudade. de um monte de coisa, e de fazer nada também, embora eu esteja mais desocupada a cada dia que passa. eu tô com saudade de coisas que nem fiz ainda, e de pessoas que, meu deus, são tão incríveis que até conseguem me deixar feliz.
vou falar pra vocês, o tempo voa. ele não para pra gente consertar nossos erros ou superar nossas mágoas. o tempo corre, e se a gente não se permitir viver o impossível, a vida passa como um flash e lá no finzinho dela, a morte vai ter uma sensação de culpa. e eu não quero que a minha seja assim, quero chegar no fim com a sensação de dever cumprido, morrer dormindo e ser enterrada com um puta sorriso no rosto, pra ironizar quem me fez mal e consolar quem me fez bem. pode ser um grande clichê, mas a maior vingança é ser feliz.
posso estar bem apenas por hoje, mas me basta. eu tô bem, pelo menos. e é tão bom sentir nostalgia quando se está feliz. saudade de ontem, cara, que foi incrível.. e amanhã, que provavelmente vai ser até melhor. eu vejo um horizonte com uma felicidade gritante daqui pra frente, todo o tipo de satisfação pra quem faz por merecer. ontem eu percebi que se simplesmente deixaramos de nos guiar por idéias pré-concebidas ou parar de tentar agradar, tardes nubladas podem ser extremamente engraçadas, com direito a água com sabor de álcool e caídas na frente do shopping atlântico. crianças podem ser mais divertidas que as pessoas glamourosas que veneramos e, meu deus, eu não faço idéia se alguém vai entender o que estou falando, mas nem faço questão de compreensão. não escrevo a sééculos, só queria mesmo perpetuar essa semana.
porque a gente fecha os olhos pras coisas mais importantes, e na hora que bate a tristeza, é bem mais fácil culpar o mundo do que olhar pra dentro de si mesmo e perceber que somos os únicos culpados da nossa infelicidade. como dizia mário quintana (acho que era ele), nosso maior problema é que os outros não tem nada a ver com isso. e ele tá certo. pros outros, foda-se se estamos bem ou não, porque temos obrigações a cumprir. isso é viver em sociedade, isso é ser humano. e como ele também diria, "há noites que eu não posso dormir de remorso por tudo o que eu deixei de cometer".
então, meus queridos leitores, lindos, minhas paixões (tá, tá, parei): não deixem de viver, porra. eu deixei de viver alguns meses da minha vida, e, cara, eu não vou ter 17 anos pra sempre. vivam! assim que terminarem de ler esse post, simplesmente falem pros seus amigos no msn o quanto eles são importantes, e depois disso, saiam de casa e se divirtam. bebam por mim, porque eu não posso. e beijem seus namorados e namoradas, e se forem apaixonados por alguém, se declarem. não esqueçam de falar pros seus pais que os amam, porque eles fazem tanta falta que às vezes até o ar falta (sacaram?). isso é viver. o resto é resto. a gente vive por momentos de felicidade, e quanto mais momentos desses a gente puder ter, tanto melhor pra gente. e pros que nos amam. e é isso que importa, whats left is dust.
so, good bye. nem revisei o texto, gente, espero que esteja à contento. agora vou dormir, porque as meninas bonitas são as que dormem mais x)
prometo mais textos as soon as possible. e obrigada aos inúmeros emails e mensagens de todo mundo. vocês são demais, cara. ou nem são, sei lá. enfim, tchau. hoje tô estranha :P