ontem eu tava pensando no meu estilo. tentando me definir, sabe?
dizem que quem se define, se limita, mas não era bem assim. sem sabedoria popular, pelo amor de deus, não tô pra senso comum hoje.
então, voltando ao assunto, tava tentando me categorizar. a que tribo eu pertencia e tal.
aí descobri que não sou roqueira. quer dizer, eu gosto de uns u2, van halen, mas nada além;
não sou pop também. gosto de maroon 5 pra caramba, mas acho que é a única banda de pop q eu gosto;
e não sou alternativa. gosto de elefant, franz, the hush sound, no mááximo um mombojó. mas não vai me dar artic monkeys, essas coisas. até de strokes eu já tô meio enjoada. e putz, se não gosta de strokes, definitivamente não é alternativo.
não sou emo, tampouco. não gosto de my chemical romance, nem de nenhuma bandinha modinha dessas (só de fob, mas gosto de fob a mais de 4 anos, portanto, beeeem antes da fama), e nem me faço de drogada erótica no meu álbum do orkut. portanto, emo não sou;
além disso, não gosto de pagode, nem de reggae, nem de forró, nem de trance, nem de nenhuma dessas coisas. PORRA!
aí cheguei à conclusão de que sou velha. é, isso mesmo, sou velha. eu gosto mesmo é de cazuza, engenheiros do hawaii, gonzaguinha, cássia eller, renato russo, raul seixas, djavan. eu sou velha e ufanista. internacional, são poucas. e dessas poucas, a maioria é antiga. me dá um iggy pop, pra vc ver minha cara de felicidade.
sei lá, tô viciada em duas músicas muito fodas. as duas são velhas, mas eu tô num momento muito lenine-gonzaguinha.
a seguir, estão as letras das referidas músicas.
hoje eu quero sair só - lenine
se você quer me seguir, não é seguro/você não quer me trancar/num quarto escuro/às vezes parece até que a gente deu um nó/hoje eu quero sair só/você não vai me acertar/à queima-roupa/vem cá, me deixa fugir/me beija a boca/às vezes parece até que a gente deu um nó/hoje eu quero sair só/não demora eu tô de volta/tchau/vai ver se eu estou lá na esquina/devo estar/tchau/já deu minha hora/e eu não posso ficar/tchau/a lua me chama/eu tenho que ir pra rua/tchau/hoje eu quero sair só.
explode coração - gonzaguinha
chega de tentar dissimular e disfarçar e esconder/o que não dá mais pra ocultar e eu não quero mais calar/já que o brilho desse olhar foi traidor/e entregou o que você tentou conter/o que você não quis desabafar/chega de temer, chorar, sofrer, sorrir, se dar/e se perder e se achar e tudo aquilo que é viver/eu quero mais é me abrir e que essa vida entre assim/como se fosse o sol desvirginando a madrugada/quero sentir a dor desta manhã/nascendo, rompendo, tomando, rasgando meu corpo e então eu/chorando, sorrindo, sofrendo, adorando, gritando/feito louca, alucinada e criança/eu quero o meu amor se derramando/não dá mais pra segurar/explode coração.
então tá, é isso. eu não tinha muito oq dizer, mas tava com vontade de escrever. tava aquecendo e tal, pq agora vou começar a finalizar meu projeto.
pra quem tem lido meu blog, obrigada mesmo. tem gente que me deixa scrap dizendo que devo ter uma vida bem interessante. interessantéérrima, imaginem vcs. vivo sob o domínio ditatorial dos meus familiares e minha vida social consiste em passar as madrugadas na internet ou conversando com meus amigos imaginários.
a diferença entre a vida legal e a chata, é o modo como a gente narra.
tchau, leitores! voltem sempre!
um dia vou ser o guilherme zaiden dos blogs! (grande ambição essa :P)