o princípio do precipício. o alvo. tantos meses de treinamento, tantas noites acordado, tudo culminou naquele momento. o princípio do precipício. na mira.
a chance de sua vida. o que você faria? dois passos, uma sina. o alvo. cabelos negros, 1,73 de altura, 60 quilos. sim, seria uma perda trágica. olha para os dois lados, nenhum movimento suspeito. em cima, tudo é paz. alívio insano de quem se regojiza com a culpa. pós-mortem, penso nisso depois. ela dá dois passos. é o princípio do precipício.
mira o laser na a cabeça. princípio. atira. precipício. coitada, pensou, e logo lembra de que não é pago para pensar. e nem para transar com cadáveres, como o chefe lhe advertiu. é realmente uma pena, ela é muito gostosa. era, aliás. ele tinha colocado um fim nisso. princípio do precipício.
o desespero do menininho que chorava ao lado do corpo ensanguentado comovia o que ainda restava de humano em sua alma. devagar, desceu as escadas do prédio, e em meio ao acesso de culpa, sentiu a ereção. merda, preciso me aliviar antes de comunicar os resultados ao chefe. e assim, dirigiu-se ao inferno.
não, não foi nenhuma alegoria. inferno era o nome do bordel. e cíntia era o nome da menor com quem ele foi pra cama. seios pequenos, ainda em formação, carinha inocente, necessidade de agradar. bate uma punheta pra mim, bate, sua putinha. ela fazia com boa vontade. com as mãos, a língua, dava tudo de si. ainda assim não era suficiente. botou a menina de quatro e meteu com toda a força. cíntia soltou um grito de horror, mas logo se calou. depois de 3 minutos enfiando sem gozar, percebeu que aquilo ainda não lhe satisfazia. assim sendo, começou a espancá-la. não grita, sua vadia, não vai adiantar. depois de um tempo finalmente percebeu que fodia um corpo inerte. agora sim. e chupou os peitos dela com vontade. desse jeito você pelo menos não reclama, sua puta. aliás, você deveria é me agradecer: te salvei do inferno.
depois de uma hora, após conversar com a cafetina e se livrar do corpo, ele se encontrava com o chefe. sim, ele havia visto a notícia do jornal; sim, sim, estava muito satisfeito. pagamento? após a próxima missão você recebe. que missão? entre naquele escritório, meus agentes estão lá e vão lhe dar as instruções. indica a sala. precipício.
ele se dirige à porta e assim que gira a maçaneta, recebe um tiro no estômago. filho da puta, por que não atirou logo na cabeça? mal ele sabia que não era o único sádico da história. por que você fez isso? eu não fiz essa porra conforme o combinado? ninguém precisa de motivos quando se têm vantagens. são escolhas pequenas que fazem toda diferença do mundo. em 15 minutos você morre. enquanto isso não acontece, sinta o prazer de ser fodido. imediatamente, um dos agentes abaixa a calça e começa a meter. depois de um tempo, mesmo com os gritos de desespero, ficou claro que não conseguiria gozar. sendo assim, começou a espancá-lo até perder a consciência. bem melhor. depois que ejaculou, se limpou, levantou e olhou para o cadáver. você deveria é me agradecer. te salvei do inferno.
____________________________________________________
segundo conto insano. desculpem o humor negro, mas não consigo evitar.
tchau, pessoas! e obrigada pelos comentários de ontem :D